sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fraqueza

Estou sentada, parada e distante.
Olho para o horizonte, mas na verdade não estou enxergando nada. Quando cheguei até aqui, não achei que iria ser tão difícil abrir os olhos todas as manhãs, e nem sequer supunha que meu travesseiro estaria molhado antes mesmo d’eu abrir os olhos. Mas aqui estou perdida em pensamentos e memórias tão vivas quanto o ontem. Sei que não tenho saída preciso agüentar tudo firme e forte, sem temer, sem fraquejar. Na verdade nem sei porque estou falando isso, já que já estou fraca. A fraqueza nada mais é que a vontade de não fazer nada. E o pior, não ter forças para isso.
Tento me acalmar, mas às vezes do nada uma onda de saudade invade meu corpo e não controlo o incontrolável já tomou conta da minha mente, e cada alegria, cada sorriso, cada risada torna-se patético perto de minha situação deprimente. Se rio, é porque faz parte do cotidiano. Se sorrio, é por obrigação. Não sinto gosto em minha boca, a única coisa que sinto é uma dor abrasadora, sem tamanho. Se ontem tinha certeza que mesmo que ocorresse algumas rupturas, eu estaria segura e teria a minha base, hoje já não tenho certeza. Está tão longe, tão distante!

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